CORRECT LYRICS
Lyrics : Só Me Afundo
Sintonia musical vivemos um para o outro
Sinfonia ouço e calo, beats tratam do meu corpo
Pouco a pouco só me afundo sem nunca me ir abaixo
Pelo troco de saber que no fundo é que me encaixo
Trancado num estado sólido que parece não quebrar
Afastado do lado sóbrio que ninguém pensa cobrar
Sou cliente habitual, o efeito é possessivo
Impaciente no ritual, não respeito o meu passivo
Movimento é virtual, eu cá só falo do que vivo
Irei sempre ouvir-te mal claro, só filtro o genuíno
Nunca vivi beefs, nem passei fome nem tudo é sério
Vou ao fundo, mas no fundo sei que 'tou sempre aéreo
Sigo o meu percurso sem nunca ceder a tendências
Não ligo a people obtuso sei sofrer as consequências
Meu caminho é a descer, não necessito assistência
O pergaminho é escrito me'mo sem a mão na consciência
Ponho em prática a gramática, faço l-aliteraçoes
Aqui a táctica é básica, dar o litro nas sessões
Barulho ao fazer um som é uma das sensações
Orgulho em viver é bom desde que seja sem sanções
Prisão de ideias, vivo condenado a escrita
Entre as veias onde nado sempre em missão aflita
O mar fica ondulado sempre que eu cuspo ele agita
Fumar até cair 'po lado sem tempo 'pa mais fita
Sem tempo para mais fita
Sem tento na língua
Faço da munição a escrita
Que faz comichão na crica
Herpes? Nepes
Nem com Ginocanesten sara a ferida
Quando L Ali s'aplica
Caminho nesta terra ou esfera sádica
Pego na esferográfica
Cego só quando ensaio sobre a peneia desta sátira
Depenei a pena resta a raiva
Se confere confessa a vida é nada
Com febre converso sentado a
Contestar o porquê de 'tar cá
E detestar tentado a fumar
Mais uma por achar que curo as mágoas
Com mortalhas enroladas
Com tanto fumo som’afundo em madrugadas
Aaaaah ouvires L-Ali e Vácuo
É engolires um cacto
Só te picas sem o olfacto apurado
Não interessa se tens tu comido hidratos
Culturismo eleva mentes fracas a encéfalos bombados
Detectas no que trago
Que sou o resultado dum espermatozóide
Com esteróides nas sinapses
Dou para Tolstoi na era em que a pneumonia não mata
Sou filho de Orpheu que no mic vira autodidata
Só me afundo, só me afundo
Não confundo estar morto a ser defunto
Sou confuso
De certo modo somam fundos
Mas só ao cubo
É que vejo o potencial deste culto
Só me afundo, só me afundo
Não confundo estar morto a ser defunto
Sou confuso
De certo modo somam fundos
Mas só ao cubo
É que vejo o potencial deste culto
Deste culto oculto ou ordinário
Desde puto com truques de mercenário
Só me afundo
Paro para ver o parafuso
E para o luso perceber que o atraso não é no fuso horário
E 'pa otários que julgam que sons são só 'pa um
Mas no fundo são 'pa vários
Múltiplos flows, múltiplos cenários
L-Ali embalado a vácuo
No fundo aquários respiro pelo saco
Sinfonia ouço e calo, beats tratam do meu corpo
Pouco a pouco só me afundo sem nunca me ir abaixo
Pelo troco de saber que no fundo é que me encaixo
Trancado num estado sólido que parece não quebrar
Afastado do lado sóbrio que ninguém pensa cobrar
Sou cliente habitual, o efeito é possessivo
Impaciente no ritual, não respeito o meu passivo
Movimento é virtual, eu cá só falo do que vivo
Irei sempre ouvir-te mal claro, só filtro o genuíno
Nunca vivi beefs, nem passei fome nem tudo é sério
Vou ao fundo, mas no fundo sei que 'tou sempre aéreo
Sigo o meu percurso sem nunca ceder a tendências
Não ligo a people obtuso sei sofrer as consequências
Meu caminho é a descer, não necessito assistência
O pergaminho é escrito me'mo sem a mão na consciência
Ponho em prática a gramática, faço l-aliteraçoes
Aqui a táctica é básica, dar o litro nas sessões
Barulho ao fazer um som é uma das sensações
Orgulho em viver é bom desde que seja sem sanções
Prisão de ideias, vivo condenado a escrita
Entre as veias onde nado sempre em missão aflita
O mar fica ondulado sempre que eu cuspo ele agita
Fumar até cair 'po lado sem tempo 'pa mais fita
Sem tempo para mais fita
Sem tento na língua
Faço da munição a escrita
Que faz comichão na crica
Herpes? Nepes
Nem com Ginocanesten sara a ferida
Quando L Ali s'aplica
Caminho nesta terra ou esfera sádica
Pego na esferográfica
Cego só quando ensaio sobre a peneia desta sátira
Depenei a pena resta a raiva
Se confere confessa a vida é nada
Com febre converso sentado a
Contestar o porquê de 'tar cá
E detestar tentado a fumar
Mais uma por achar que curo as mágoas
Com mortalhas enroladas
Com tanto fumo som’afundo em madrugadas
Aaaaah ouvires L-Ali e Vácuo
É engolires um cacto
Só te picas sem o olfacto apurado
Não interessa se tens tu comido hidratos
Culturismo eleva mentes fracas a encéfalos bombados
Detectas no que trago
Que sou o resultado dum espermatozóide
Com esteróides nas sinapses
Dou para Tolstoi na era em que a pneumonia não mata
Sou filho de Orpheu que no mic vira autodidata
Só me afundo, só me afundo
Não confundo estar morto a ser defunto
Sou confuso
De certo modo somam fundos
Mas só ao cubo
É que vejo o potencial deste culto
Só me afundo, só me afundo
Não confundo estar morto a ser defunto
Sou confuso
De certo modo somam fundos
Mas só ao cubo
É que vejo o potencial deste culto
Deste culto oculto ou ordinário
Desde puto com truques de mercenário
Só me afundo
Paro para ver o parafuso
E para o luso perceber que o atraso não é no fuso horário
E 'pa otários que julgam que sons são só 'pa um
Mas no fundo são 'pa vários
Múltiplos flows, múltiplos cenários
L-Ali embalado a vácuo
No fundo aquários respiro pelo saco
