CORRIGER LES PAROLES

Paroles : Fado Lisboeta

Não queiram mal a quem canta quando uma garganta enche e desgarra
E a mágoa já não é tanta se a confessar à guitarra
Quem canta sempre se ausenta da hora cinzenta da sua amargura
Não sente a cruz tão pesada, na longa estrada da desventura

[Refrão]
Eu só entendo o fado p'la gente amargurado
À noite a soluçar baixinho
Que chega ao coração num tom magoado
Tão frio como as neves do caminho
Que chora uma saudade ou canta a ansiedade
De quem tem por amor chorado
Dirão que isto é fatal, é natural
Mas é lisboeta, isto é que é o fado

Oiço guitarras vibrando e vozes cantando na rua sombria
As luzes vão se apagando a anunciar que é já dia
Fecho em silêncio a janela, já se ouvem na viela rumores de ternura
Surge a manhã fresca e calma, só em minha alma é noite escura

[Refrão]
Eu só entendo o fado p'la gente amargurado
À noite a soluçar baixinho
Que chega ao coração num tom magoado
Tão frio como as neves do caminho
Que chora uma saudade ou canta a ansiedade
De quem tem por amor chorado
Dirão que isto é fatal, é natural
Mas é lisboeta, isto é que é o fado