CORRECTAR LA LETRA

Letra : Anomalias

Yeah, yeah, yeah
Mano Ricardinho
Ricardinho GDM
Bispo
Anomalias
Mixtape Passo a Passo
Algueirão Mem-Martins
Sintra
2725 'tá no mapa
Yeah, yeah, yeah
2725

Tu já não mudas de canal
Porque a cena é igual
O problema é geral
O tema ser manual
A família só se junta no Natal, é ritual
Junta-se o pessoal de fato preto no funeral
É a imagem atual
Como viram o canal, viram a capital descontração no pós nupcial
Eles querem dreads com cabedal
Julgam ser fundamental
E hoje é habitual
São extra conjugal
Juras love incondicional
Mas mijas fora do penico
Vê como comunico, explico e reprimo
Sonhas ser rico, numa escassez de oportunidades
Com rapidez e estupidez
Como as tuas qualidades
Tens talento e vês
Mas não ignores as verdades
Sem interesse não há amizades
Os reais são raridade
Valorizam as saudades
Desperdiçam-se as vontades
Ouve mano
Pisam-se homens por vaidade
O tempo voa, a vida são dois dias
Já não conheces a pessoa que ontem conhecias
Recordações são fotografias
É o momento, centraliza
Mentaliza, dá um abraço a quem te valoriza
Hoje em dia, nem sempre valorizas o que tens
E a tua mais valia nem sempre são os teus bens
Anomalias
Nem sempre se dá a mão quando se precisa
Anomalias
Isto é palco

Precisas respeitar mas respeito não sabem tê-lo
Não sabem te julgar, só Deus pode fazê-lo
Não me deixo enganar, isso é dor de cotovelo
O diabo quer entrar, mas eu não quero recebê-lo
Anomalias
Anomalias

Os cotas querem ser putos
E os putos o contrário
Querem ser adultos riscando dias no calendário
Querem ser putos procurando por um melhor salário
Fogem dos estudos, porque não confiam mais no funcionário
Sem horário e as pitas querem andar com cenário
Trocam bonecas e revistas por canzana e missionário
Ficam graúdas as miúdas, fazem tudo otário
Com conselhos tu não mudas se és um peixe no meu aquário, bro
Anomalias 'tão, por todo o lado
Em cada passo dado
Hey, tem cuidado
Vida do crime não tem feriado
Há sempre clientela, mais um pregado sentado, sujo e magricela
Mais uma menina sem estima, vida fez dela cadela
Porque é que todo o mundo se atropela
Vai, mas vai com cautela
Mano, tocar no osso como tu
Sou ser humano e isto já é comum
Chove desgraça
Amizade é farsa
Nada bate certo
A verdade é escassa
Mano, olho aberto
O amanhã é incerto
E a Deus pertence
No meio de tanta ruína
O mais forte vence
Já compus, espanta o passado
Em qualquer esquina
Menina que vende o corpo para o dread que coça a narina
Não cuspas para o ar, que te pode cair em cima

Precisas respeitar mas respeito não sabem tê-lo
Não sabem te julgar, só Deus pode fazê-lo
Não me deixo enganar, isso é dor de cotovelo
O diabo quer entrar, mas eu não quero recebê-lo
Anomalias
Anomalias

Mano Fumaça
'Tamos a ocupar espaço
Mixtape Passo a Passo
É nois mano
Ricardinho GDM, Bispo
2725
Na casa
Anomalias