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Froid
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Lá vem ele de novo, comprei um pack de seda Um fã fake me chama de Fred, eu disse: "Froid" Não é um médico, é um monstro Acontece quando fala do monstro, tipo quando eu faço sexo no prédio Tudo que recede é mau Eu sei que seus amigos só querem ter você de volta Aproveita que seus fãs e sutiãs tornaram a coisa real Eu guardo tudo no meu Santo Graal "Ei, mano, como eu faço uma punch? Me ensina, me patrocina, eu quero uma chance Igual você pra eu dar uma força pra mãe A minha mina me deixou sem grana, onde você vai com o champanhe?" Não, mano, eu não costumo mais ser como antes Meu tempo livre é onde eu crio as criança' Ensinando como eu cuido das plantas E cortando o barbante Pra não serem marionetes, pois são seres gigantes Eu não sei como funciona esse lance Eu só escrevo memo se isso não for importante Eu sinto que o amor me confunde Eu preciso ir, a minha mina tá sozinha, eu tô longe Não há como copiar o nosso brilho nos olhos E nem aliviar o nosso peso nos ombros Eu fico com as crianças no colo Eu vivo porque eu sei a aparência dos anjos Tá comigo, é a chance de ser o melhor que tiveram Alguns cegos veem bem, mas nem todos veneram Cristo Se ele viesse através de mim, um mestiço, filho de uma virgem Porque foi a**im que disseram Ansioso por algo que eu espero uma vida toda Que todos vocês engraçados queriam, mas não viam formas Um salve pros loucos, pros desaforados Pros emocionados, pra quem não vive uma vida à toa Quem te ensinou a gostar de mim pela minha roupa Deveria gostar de mim pela minha força Fora da academia quando eu tento conciliar a correria Família, carreira, vícios, jardim e louça Meu mano, foda-se, todos meus ídolos se foram Parte da mídia da qual sou contra Foda-se todas as linhas que escrevo São contra você e a sua vida morna Eu sou quem contorna E toda essa grife sai sempre de moda, foda-se Eu treino os moleque, eu explico as coisas Cada pilar do sistema revela o esquema E o porquê da torre ser dividida, foda-se Eu dou um curto circuito em menos de um segundo Eu te mudo e recrio a cena toda O mercado é o que cria, eu vendo o que 'cê não produz Que eu tenho a visão do consumidor trouxa Eu sou uma bolsa de valores, não o valor da bolsa Eu penso isso a longo prazo Quando tiver colecionado clássicos E você tiver cansado o público Repetindo a mesma música do verão pa**ado Todos querem esquecer que existem Mas se exibem Paradoxo que não permite A noite acolhe os sonhos E as angústias de toda estirpe Vejo as entranhas na calçada Um cigarro e umas garrafas Jeans marcado e gola alta Só me resta uns tragos do spliff No frio das madrugas do centro Ela era o meu número De cachecol, coturno, sobretudo Nos beijamos ao lado do bar No meio do tumulto Ainda não sabíamos Que tínhamos algo em comum Querer se mandar embora desse mundo
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