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Armados de poesia
por
Fabio Brazza
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Antes o samba era descriminado, pergunta lá pro Pixinguinha Quando tocava em Copacabana, tinha que entrar pela cozinha Hoje é pé na porta sem tocar campainha Eles tem medo do discurso que o Tupac tinha É que patinha feio virou Tio Patinhas Antes viam preto e viravam o quarteirão Hoje são fã de carteirinha Antes viam preto e chamavam o Caveirão Hoje eles aplaudem o Caverinha O mano com dinheiro fala mal da favela Como se o crime fosse só no Vidigal e na Rocinha Mas apoia o deputado que é fechado com a milícia E ama ir no baile funk zoar e cheirar farinha E eu fico me perguntando de onde essa droga vem Se até no jatinho do governo já tinha? E nessa equação o maior lucro é de quem Quem fica com caixão e quem fica com a caixinha? E não adianta fingir que não vê lado O preconceito é velado Vê la do alto do morro qual corpo vai ser velado Vai ser velado É o pai que perde o filho, é o dedo no gatilho É o medo do homicídio, é a morte a domicílio, é a guerra nos presídios Carandiru, Alcaçuz, por aqui se banaliza genocídios Pergunta pros índios, pergunta pros índios Quantas dessas vítimas são pretas? Pergunta lá no IML Qual a cor da pele que colore suas gavetas? Ein?
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