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Morra de Pé, Não Viva de Joelhos
por
Eduardo Taddeo
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Prefiro te ver de pistola Makarov russa Um Q3 no desmanche com parede acústica Do que te ver padronizado conformado Esperando caminhão decor uergs no aterro sanitário Achando que não tem inclinação pra TCC, dissertação Só pra pedido de socorro em lençol no pavilhão Não quero te induzir a invadir condomínio A degolar no vulbarão do café dormindo Só impedir que forme opinião na operação de risco Na mídia comprada pelo governo do tiranismo Que converte membro de facção, todos no presídio Pra proibir livramento condicional pro invisível Cego não ver quem citam o assalto no blindado Pra ter cadeia terceirizada, recluso super faturado Peceba que não marco seu rosto com o inicial Mas você é propriedade com uniforme profissional Que sequer, tem direito a privacidade no celular Polícia ler as mensagens, te mata se não desbloquear O ataque a maquinação, macabro ou você sobe? Catando lata na balada pra tomar Corote Silêncio patológico gera estragos cronológicos Idêntico a educação pelo prontuário odontológico Não quer cova de indigente segue a Zapata como conselho Antes morrer de pé do que viver de joelhos Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho Não era pra ter 'din don', mulher virou a maçaneta Chega o marido, o alvo da espingarda com luneta Problema que ele não te achar repugnante Comer com B'bife com você vendendo capa de volante Seja sincero, Homer, financiado com sangue Merece interceptação roubando com 5 integrantes "Vai Madame, desce logo pra não morrer Não esquece de tirar a criança da cadeira de bebê" Pesquise, os Países desenvolvidos do globo Nenhum prospera dizimando, encarcerando seu povo Em nenhum existe o abismo cafajeste Onde rouba outro carregando carga no CAGESP Quero que você reflita sobre as ordens do patrão Questione a Televisão, conteúdo da canção Enxergue, que na eleição, devorador de esperança Deve entrar no comodo pra falar com as lideranças Vai cuzão, põe um banner, não c*mpre a promessa Pra ver quantos pipocos vão rasgar sua testa Minha meta é você trocar o ataque no Tribunal de Justiça Pela patente do item de alta tecnologia (...) porque não perdi minha raiz no Hip-Hop Ainda sou o mano que rimava no Beatbox Que dançava break, tinha N.W.A como espelho Que aprendeu morrer de pé do que viver de joelhos Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho Pode por no Dezzer, babaroti de carreiras Que o panorama vai seguir com squally dos intrixeiras Vão continuar com a desculpa pro rabecão lotado Que todos foram flagrados indo fazer atentado Se oferecer sempre pra favela, cidadania Não gastariam fortunas pra prender 10kg de cocaína Questão, é que se não morrer, erradicar a violência A CBC decreta a falência Banker, não é contra ataque nuclear É contra quem o burguês optou por supliciar Por isso não se comova com o seu fim trágico Quando o projétil encaminhar gera AVC hemorrágico Tenha dó dos meninos sequelados pela exclusão que vão rajar DP RR na escuridão que em breve vão tá sendo orientados Do que falar no intiva com o Juiz pelo advogado É impossível vencer a guerra, quando soldado Achar que é feliz porque faz churrasco no Sábado Peço uma pesquisa por amostragem de domicílio Pra ver quantos têm na pele, na alma, marcas de tiro Quantos estão no crime? Pra deixar pra família Herança da sexta básica vaga pela quadrilha Diminui os baleados mantidos por aparelhos Se você escolher morrer de pé do que viver de joelhos Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho Morra de pé, não viva de joelhos Que a Marighella estique o bico, pé que come espelho Morra de pé, não viva de joelhos Seja um Gladiador no Coliseu de sirene e bloco vermelho
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