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Paroles

Talvez a vida seja mesmo assim, perto do fim
Não tenho pressa, vou andando devagarinho
Sempre soube desde pequenino
Que o mundo era muito pequeno para mim

Fechado nesta não vejo nada
Só sinto raiva de quem não me vê
Talvez só Deus saiba, não quer que eu caia
Nas mão erradas e fique à mercê
Por enquanto 'tou por aqui perdido em mim
Perdido em nós a dar nós na garganta
Comboio não anda, rua vazia
Carta mal escrita imita a pele fria
Ia correr mas já não vou
Bebo um trago amargo e go (Go)
Bebo um trago amargo e go
Bebo um trago amargo e go

Talvez a vida seja mesmo assim, perto do fim
Não tenho pressa, vou andando devagarinho
Sempre soube desde pequenino
Que o mundo era muito pequeno para mim

Eu nunca quis ser nobre, só encontrar um cofre
Com uma alma puta, yo, caguei para o cobre
Eu sou um ogre nesta floresta negra
Eu nasci pobre mas vou morrer vedeta
Banhado pela maré da Fuzeta, não esqueço a raiz
Eles queriam que eu bazasse do país
Mas eu sou casmurro, talvez seja burro
Porque este pedaço de terra não tem futuro
Eu bem queria bazar um dia com uma querida
Ter uma cria ou dias crias, ou talvez três
Eu queria era criar e criar outra vez, yeah
Eu queria era criar e criar outra vez, yeah
Ya ya

Queria criar só mais uma vez...

Talvez a vida seja mesmo assim, perto do fim
Não tenho pressa, vou andando devagarinho
Sempre soube desde pequenino
Que o mundo era muito pequeno para mim

Este mundo é demasiado pequeno
Para uma cabeça tão grande...

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