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Lei da atracção
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Vi uma foto de mim em puto com o meu grupo na minha mão Um tá maluco, outro tá morto, outro vive na prisão Por enquanto eu sou o único mas tenho a sensação Que o meu futuro pode ser parecido Observando este padrão Queres uma bolsa cheia de ouro Sem suor tens que entender Dinheiro fácil é difícil fazer Não te iludas com o superficial, atenção Tudo é especial até estar na tua mão Dizem que tudo que tu pensas, tu atrais É verdade, se só pensarеs em merda não sais dessе estado Mas há pensamentos que o homem não controla Prefiro estar preso e com a honra Do que livre e cobarde a vida toda Tantos maus exemplos, eu continuo a ver Rapazes a mostrar aquilo que é para esconder É difícil ver o bom com tanta porcaria Amor durava uma vida, hoje dura uma bateria (caminhar sem parar e ainda voltar ao início) O que tu pensas, tu atrais (vivemos num ciclo de vícios Caminhar sem parar e ainda voltar ao início Vivemos num ciclo de vícios) Homem a sério nunca trai Nem quando a pu**y o distrai Porque um dia és filho, no outro és pai Se é esse caminho que tu ensinas, é esse o caminho que ele vai O reflexo está na cara vê-se bem a quem é que sai Por isso é que só atrais a tua miserável companhia A tua mente mente sobre merdas que não devia Loucura, cada um tem a sua E eu tenho a minha O mundo deu voltas acreditei que a cura não vinha Porque as verdades de ontem são mentiras de hoje Falaram tanta merda, rodearam-se de quem mete nojo Esse hábito nunca serviu a este monge Não acreditei em milagres nem quando tive joelhos à rojo O tempo da inocência já vai longe O caminho não foi tão longo Vejo bem o que conseguiste Quando te perdeste no fundo do bongo Realmente não vingaste em lado nenhum Só fizeste ping pong (caminhar sem parar e ainda voltar ao início) O que tu pensas, tu atrais (vivemos num ciclo de vícios Caminhar sem parar e ainda voltar ao início Vivemos num ciclo de vícios) Tive tempos da minha vida Em que a rotina era incerta Beber uns copos, moves loucos, a farinha desfeita Amigos só da paleta Damas com cus e tetas Louco e fascinado com uma vida de miséria Sem medo da rua Ela era a certa A única que me abraçava e tinha a porta aberta Nunca tive medo de cana Era medalha na minha Era Quando saías, tudo igual menos a dama à tua espera Atraído para ela, como uma traça segue a luz Vida louca tem o cheiro, o aroma que te seduz Se soubesses o que sei, se calhar não ias lá Dezenas atrás das grades E uns quantos não estão por cá E a recompensa onde está? Desta vida sombria Perder a juventude e acabar numa campa fria Às vezes a nostalgia será que vale o trabalho? Passar o tempo todo de baralho em baralho Tu atrais o que procuras Por isso não sejas otário Vê da tua vida antes que a vires ao contrário Once again Eu vejo Deus e o Diabo em cada ombro Amado e odiado Estou a ponto de ser iluminado Quando conto vir a c*mprir um longo caminho No processo em que te encontro Num lado marimbondo Me impondo, com linhas amedronto Desmonto essa lei E vou repondo no meio da atração vem o confronto A vida que tu levas é dum tonto Assim com tantas voltas ficas zonzo Observa o que és e serás hábil Como pode um gajo lento querer ser ágil Quando o que procuras não é tátil Vês-te atraído ao fútil, sais volátil Bem puxas no ginásio mas és frágil Sigo o vício que 'tás a ver Desde o início que entrei no sítio e pus o mic a arder Como um triciclo equilíbrio se quero fazer Toda uma vida saí do ciclo o meu mal é prazer O que tu pensas, tu atrais
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