CORRECTAR LA LETRA

Letra : ASTROcypher


Skyrim é ganda jogo
É ganda jogo, boy
Pavimento húmido

AstroCypher 2014, é isso
Não há muito mais a dizer (tá feito)
Ya, boy dá-me um tema
Que a gente mata a track
Dá-me papel e uma prenda
Liga o mic e arma o rec
Prego a fundo, Ayrton Senna
A deixar para trás o teu swag
Eu sou fiel ao meu emblema
Só o Paulinho me percebe
Deixa lá só dar um tag
Deixar a marca da crew
Esta crew só some e segue
A tua só some (Sobras tu...)
Quero um bife mais para o cru
Para alimentar esta rage
Estás com fome, trás fondue
Hoje é banquete no stage
King size, tipo States a cuspir worldwide
'Tou no ringue com os meus mates a cuspir side by side
E não há quem me byte, mas há quem queira formatar
Estrutura de terabyte
(Too heavy p'a transportar)
Peso de obra, estão me a cobrar por excesso
De dicas por hora, ficas à nora e sem nexo
Colabora com a gera que os putos giram-te o resto
Mas aqui nada é dado
Quanto muito empresto
Tanta calma dá-me fúria, fúria e dor, torna-me indigesto
Mente madruga como a Núria só com a tala é que adormeço
E há quem nem olhe para o preço
Da fama e do sucesso
Carrego comigo o orgulho de nunca ter lambido um ass
Na volta tinha mais cash
Na volta não era eu
De volta de Marrakesh, voltaste é porque deu
Se não 'tou "se fodeu"
Eu 'tou em modo GTA
Vilão num Alfa Romeu
Ponta de lança da Hezbollah

Fanny rest in peace
Dei o soro da verdade e ainda assim menti
Essa porra dessas drogas já nem têm efeito em mim
Ainda assim, a um passo do fim
Passo o dia a pensar em tudo
Quando é que chega o dia que me vingo deste mundo
Dos cinco elementos sou defender
Avatar carrega no rec, sou rap bender
O que é que vender tem a ver com o que é que se deve ser
Deixa-me eu explicar-te se não me faço entender
Eu sou o Mike El Nite
Mike e plenos pulmões
A vida deve ser um jogo porque sou só eu e os meus botões
O comando comanda tanto como Uganda
Nele próprio depois de saber do petróleo
Tipo Luanda
Tem ki ta manda na merda da [?]
King anda ver o meu filho salvar a Irlanda
Como um ginger singer
Eu peço um empréstimo
Para ficar em casa a fazer eletrodoméstico
É péssimo, pensar aquilo que vem por acréscimo
Quem quer 100% mas recebe um décimo
Tem complexo de débito
Sou alérgico a ti
Que tens bué da crédito
Sem qualquer mérito, g
Chama um médito, pit
A sério olha para a minha cara
Sou só eu e a minha narina
E há uma linha que nos separa

Separa essa linha
Eu não sabia nada
Mas eu sabia tudo
Contudo não iludo, desiludo, ponho o escudo
Escuto uma voz e um segredo
Sussurra ao meu ouvido como se fosse um enredo
Não cedo e concedo a palavras
Sensata, serenata d'uma mente diplomata
No momento em que a beata
Acata com quem a debata
Com uma faca, numa vida pacata
Cada combate mata
Quem não luta numa vida vista à lupa
Refuta a conduta na disputa da reputação
Duma puta sem noção com uma batuta na mão
Conduz só o meu coração
Pondo a dedicação
Abre a porta de percepção
Não é garantido, não convida a ilusão
Querem que eu complique este cubo de Rubik
Vejo um filme de Kubrick na escuridão
Eu sou lírico empírico
Na sátira, satírico
O meu espírito é algébrico que gero neste arquétipo
Tipo orgânico, easy money, pânico vulcânico
Ânimo, quem o cede, céptico?
Deteto sintético, num teto profético
Ético na estética é peta e épica
Tu poética, falta alfabética
Fórmula fonética
Isto é música hipotética

Sente esta métrica
Algarvios

A lava que eu cuspi derreteu o microfone
E o que eu digo agora vai direto p'o neurónio
*Bzzt* só de abuso
O meu luso 'tá foda e tu
Ficas puto porque eu Xuto mais c'o Zé, Tim e Kalú
Mas é assim, nunca mudo
Espécie de plenitude
A minha virtude é encher beats com o meu sémen bruto
Enquanto elevo o culto
Nem o meu ego te acude
Eu cuspo a cheia que deixa o ego lá no fundo

Já nem és underground, agora és underwater
P'ra qu'é que trazes cola se me'mo a tua zona corta

Já nem és underground, agora és underwater
P'ra qu'é que trazes cola se me'mo a tua zona corta

Não ouves o meu sound só por que eu 'tou na moda
Ouves tudo porque eu dou mais pau que uma foda
Mais round que uma roda
Sou homem de Vitrúvio
Nem duvides do dilúvio
Que eu trago quando 'tou no estúdio
E se água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Cada perdigoto meu abre a tua fechadura
O meu rap é caricatura
Não faço retratos
O teu rap é ditadura
O meu é liberdade
Queres me pôr na moldura, não obrigado
Sa foda quem te atura, sê mais um duplicado
Isto não é rap boy, é telepatia
A via única para atingir a travessia
Com a luz chega o dia
O escuro só fodia
Por isso devorei o bicho, nem deu azia
Mente faminta
Doente desde dos vinte (má)
Vida deu-me a dica: "Sempre que entras fecha o trinco, pah"
Eu entro e fico sentado no outro lado
Olhando para a minha vida de fora é engraçado
Como é mau 'tar zangado
A vida é um sopro que não demora a ser passado
E tu passado dos carretos
Desperdiçando toda a tua rica vida no interesse
A tua ira não interessa
Sai dessa peça
Faz uma vénia e agradece, ya, ya
AstroRec city

Rec Jordânia, Etiópia
vou ao fundo da questão
E depois venho à superfície
Ou 8 ou 80
O cordão umbilical descolou-se da placenta
Quanto é que é 9 + 60? (69)
Já não se sente, nem se senta
Namorou o Alibaba
Teve de apanhar dos 40
Já nada é o que aparenta
Tu podes ser muita boa
Não passas de fake
Devias ter um cérebro do tamanho dos seios
Para não levares a inteligência a peito
I love you
É o que ela me diz
Parece um BMW, mas é uma BMX
Muita gente não é pura na vida real
Muita gente a dar música, façam um musical
Todos querem o teu bem quando o teu bem é material
E já não é o quem é quem
Agora é o quem é qual
Pirâmides e triângulos não vês espalhados pelo mundo
Porque és burro ao quadrado elevado ao cubo
Tudo é ensaiado
O olho vê pelo tubo
Santos ajudam a descer, mas por enquanto subo
Por enquanto subo, subo enquanto subo
E eu não quero morrer
Sem pensar no que de belo fiz
A minha vida são retratos
Não são selfies

AstroCypher boy
2014, Vilão, Profjam, Mike El Nite
Alguerviens, Recalet
Soul Paris
E o resto do pessoal aí everybody