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Lanço mais uma track, beat, boombap na back, respect Repete, 'tou fat, meu set na net embalado em pack Nova gera do rap, moleque compete para cheque no leque Volta Chullage e traz o Valete Elite, não click, não feat, não kit na street A transmitir aquilo que mais ninguém transmite Palpite sentido, convite para eu ir, 'tas VIP Rap é mais do que um bom refrão Juntamente com um bom beat Eu não herdei, lutei, tentei, ganhei Pensei, sonhei e houve alturas que hesitei Vacilei mas não parei, apreciei, estudei a lei Sintonizei, meti no play o rádio velho que eu comprei Eu estou ciente, conscientemente, loucura aparente Espalhando a língua lusa de Itália ao Médio Oriente Independente, diferente ou crente, com fé na vertente Faço aquilo que ninguém fez Com aquele rap que ninguém sente Bati no fundo, sim, calma um segundo Ontem rimava no quarto, hoje nos palcos do mundo E facundo, vagabundo, sim, calma um segundo Respeito, amor e rap, coisas que nunca confundo Bati no fundo, sim, calma um segundo Ontem rimava no quarto, hoje nos palcos do mundo E facundo, vagabundo, sim, calma um segundo Respeito, amor e rap, coisas que nunca confundo Vem com promessa, boa peça, não interessa, tanta pressa Ainda tropeça, não stressa, boy, regressa Fala, confessa, eu sou mais cabra do que a Vanessa Tenho o meu produto à venda mas não vendo com conversa Não sou tendência, nem sequer tenho aparência Mas vivência, consciência, dando voz à minha essência Excelência, experiência, dando voz à minha ausência Sem ciência, paciência, transparência , persistência Não sei, estás a sentir Notei, estás a mentir Tentei para conseguir Ganhei a construir A progredir e a cuspir, a evoluir sem competir O que é meu ninguém me tira e o melhor estará para vir Data agendada, mais um mail ou na estrada Sem agente, minha voz por mim mesmo agenciada Sem fachada, a sério "broda", sem cunhas na caminhada O teu pouco para mim é muito porque ontem não tinha nada Só rimas pouco originais, todos com cara de mau E com vidas ilegais No rap a competir para ver quem vende mais Iludindo a pitalhada para tocar em festivais Só rimas pouco originais, todos com cara de mau E com vidas ilegais No rap a competir para ver quem vende mais Iludindo a pitalhada para tocar em festivais Ainda sinto os arrepios, assobios e desafios Pensamentos doentios, sombrios, levam desvios Caguei nos elogios tardios, caguei nas views Sem guita, sem nome, concertos vazios Não compliques, não hesites, não duvides Fala amor ou bandidagem, ou se não faz uns bons feats Deixa-te de palpites, não me irrites, tem limites Trabalhar juntando guita, comprar beats, fazer clips Faz doer tar a fazer o que eu não queria fazer Preferia fazer rap, trabalhar sem receber Enriquecer basta ceder, basta querer e concorrer É rimar aquilo que bate para o teu som poder vender Tu querias e merecias, sentias o que fazias Mas rap com conteúdo só abrange as minorias Ontem eram terapias, rimas e melodias Hoje é música vazia feita para mentes vazias Só rimas pouco originais, todos com cara de mau E com vidas ilegais No rap a competir para ver quem vende mais Iludindo a pitalhada para tocar em festivais Só rimas pouco originais, todos com cara de mau E com vidas ilegais No rap a competir para ver quem vende mais Iludindo a pitalhada para tocar em festivais
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