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MAÇONARIA DAS RUAS
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Nero
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Nunca serei submetido a eles porque só em mim meu ego submerge Mergulho nas águas gélidas do peito E essas linhas me ferem e me aquecem Sem crenças nem preces, Nero transparece Na sombra da noite quem eh que aparece? A chama me superaquece, o bem e o mal me descreve Descarto seu comentário, nesse mundo sou usufrutuário Tô bem distante de estar errado O fruto não é um bem materializado Ele tá criptografado no meu diário Vocês me enxergam (sim) quando eu achar necessário Com a insegurança mantenho a algum tempo um caso Ela manipuladora e destrói tudo o que eu faço Me dá tapa na cara, me chama de safado Diz que se excita mais quando eu fico por baixo sofrendo maus-tratos Pra dá a luz ao rap abstrato O filho b*st*rdo que a dor do abandono não mais aguenta Também trabalha aquele que se ausenta A noite chega com ela trazendo com ela o caos e a tormenta Tem atitude e quem fica em silêncio se enfrenta Minha filha Aurora vai crescer revolucionária e armada de .50 Pra mente manipulada que sofre com gastrite, eu sou a pior pimenta Muito mais que aparência ou vestimenta PÓSGRITO é dose excessiva de psicose, alvoroços, neuroses... No meu interno só resta os destroços Já não me resta mais calma Procure refúgio em vossa alma Anjos caídos ostentando novas asas Vivemos no inferno exilados á nossa casca Foi-se o tempo em que minhas crises existenciais eram desperdiçadas A arte existe porque a vida em si não basta A arte ultimamente anda secando todas minhas lágrimas E olhe que já está desgastada a minha retinta Só queria que minha rotina fosse fumar haxi' e beber codeína Escultando Pink Floyd Ando batendo nos racista da mesma forma que Floyd Marca a cara do McGregor Minhas lágrimas queimam mais que o magma do inferno Mas pelo menos agora me sinto liberto, do sono desperto Alegro como oásis no meio do deserto Mato minha sede com o choro umedecendo seu chão Onde toda vida nasce do caos e da destruição Sinto o tecido do meu universo em expansão Posso te afirma que é o estilhaço depois da explosão Televisão, saturação Fluxo de vida, isso me irrita O deus católico é sádico e terrorista Gritos de socorro escondidos na escrita E os segredos do mundo enterrados com Nero na cripta Aterrando buracos do mercado negro Livre venda de ogivas pra todas eixos Reprodução do medo O que te deixa ainda aceso? A indústria costura sua boca e seus dedos Foto-cópias de humanos em funcionamento Códigos de barra em cada cerebelo Psicóticas almas rastejam Dançando com o capitalismo, queimando dinheiro Fuja de ser seu próprio cativeiro Se interne em si mesmo Até seu coma te despertar Os seus aparelhos impedirei de alguém desligar Tiroteios servem de fúnebres orquestras sinfônicas Meninos que encontram mais cedo, além das esquinas e vielas Usam instrumentos compostos de notas bélicas Idas esotéricas ao se ausentar dessa terra Gravidade quebrando pernas Afogando deuses no Mediterrâneo Tõ disgraçado igual Sísifo PÓSGRITO é o berro depois do gatilho Fogo em viaturas pra sermos todos iluminados Lean pros meus poetas é sangue de capitão do mato, de fato Esse mundo é uma droga O sentido dele pode ser a DEA ou o centro de reabilitação Aniquilando semelhantes no rap game Salve Dorothea Puente Malditos espíritos introduzidos no meu time Não existe trepanação que os exorcize Não existe trepanação que os exorcize, porra A vida é uma cachaça, não vou desperdiçar Cada dose é um dia pra reanimar Cigarros e baseados são momentos (são momentos) Viva o presente que essa cachaça acaba com o tempo Amanhã mais uma dose Previsível, sim No termo apocalíptico, fim Corrosivo a rebeldia, abrir as grades com as chave de Muhammad Classes e fases Fases, passa Classes valem Sangue no cálice mas não cale-se Vem o previsto do paraíso a kemet, grito O eco é o trilho Solos férteis, produzindo somos os répteis desse conflito Elevação de ativismo urbano mudando o senso sonso Nem tenho mais sono e tenho muitos sonhos Autenticando cromossomos Somos filhos do céu e da terra transando Que trouxe esse canto de Cronos As leis, as causas Judas armando ciladas PT destravada Bala de lá e de cá O bang de gangue, alvejar Quem tem dispô' vai me esperar escrevendo numa conta pra a gente cobrar A volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar Morena louca da cabeça aos seus pés Tô colecionando curvas nos reflexos, nas marés profundas Tô colecionando luas, a alma flutua Onde fomos, loucura Onde estamos, assusta Onde vamos? procura Sangue na blusa Assassinatos em série de roleta russa Fumando Trevo nem é da sorte Mundo bruxo de arte e magia, Van Gogh e Harry Potter Tô adorando ser o vilão de vocês: Voldemort Meu animal de estimação de estimação, basilisco lorde Pra te petrificar e dar pros noia fumar Sua estátua em choque Nesse critério tô esperando a Batalha do Ministério Nesse critério tô esperando a Batalha do Ministério Nesse critério tô esperando a Batalha do Ministério Nesse critério tô esperando a Batalha do Ministério PÓSGRITO A Firma 071
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