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4 . Ares, o Alef - 25 | KANN
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Ares
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Nem só de música de festa viverá o rap Assim como nem só de happy hour viverá o moleque Que mesmo hoje com 24, nunca esquece pra chegar e aparecer Teve que com os pe barrento e havaiana que era preta mas tava cinza os dias aos seus olhos Teve que meter o bicão e dizer q era um air-max E se sentindo horrível Sorrir no espelho e dizendo cê consegue A insatisfação pessoal me leva a fazer freestyle na madrugada sobre luzes coloridas A satisfação de ta me ouvindo Ouvindo causa a uma crônica catarse sobre a vida Sobre a lista, de coisas que acompanham o lo-fy, os versos e as lágrimas escorridas Que na ponta do cigarro evapora Quando os olhos rasos secam como um gelo no polo norte Onde mesmo sendo água petrificada não caminha pela sorte de Não se acabar, fazendo das palavras o sol Podendo normalizar a situação Destruir a formação Ou que deformar a calota Ou ser a calota que leva a decapitação Trágico Fragio Prático Como uma soma de duas unidades Que por anuidades cobra seus anos de idade Tentando não se cobrar tanto mas conseguir sua ponta de Dade Sua própria cidade Uma liberdade que lhe moldará Como molduras que só haverá reflexão quando chegar a idade Nem só de música de festa viverá o rap Assim como nem só de happy hour viverá o moleque Que mesmo hoje com 24, nunca esquece pra chegar e aparecer Teve que com os pés barrento e havaiana que era preta mas tava cinza os dias aos seus olhos Teve que meter o bicão e dizer q era um ar-mex E se sentindo horrível Sorrir no espelho e dizendo cê consegue A caminha sangra Meu sangue foi com a lama Mas sou tão preto que até anêmico me confundiram com a mamba Cheguei ao fundo do poço algumas vez Especialista em poços Especialista corpos E na tentativa de suicídio Mordi a própria cauda Cavei a própria cova Mas ao invés morte recebi um recomeços e alguns anticorpos Venda sua alma pra alguém que possa a pagar Porque apagar vai acontece só no respirar E aspirar um futuro sem alma é tentador quando a outra opção É só respirar Não sei nem se a música me dará algum futuro Mas antes nem sabia como era não saber q teria futuro Por viver dois dias em um só Um diurno e outro noturno Nem só de música de festa viverá o rap Assim como nem só de happy hour viverá o moleque Que mesmo hoje com 24, nunca esquece pra chegar e aparecer Teve que com os pés barrento e havaiana que era preta mas tava cinza os dias aos seus olhos Teve que meter o bicão e dizer q era um ar-mex E se sentindo horrível Sorrir no espelho e dizendo cê consegue
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